EULÁLIA DARTE, IMORTAL DA CADEIARA Nº 13, DA ACADEMIA NORTE-RIO-GRANDENSE DE LETRAS

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

 


ENSAÍSTA, AUTORA DE “UMA ESCOLA SUIÇA NOS TRÓPICOS” E OUTROS LIVROS.
PROFESSORA UNIVERSITÁRIA.

 

Eulália Duarte Barros, conhecida por LALINHA, nasceu em Goianinha (1935), filha de Manuel Duarte Filho e Maria Nazareth de Andrade Duarte. Casada com o médico curraisnovense Genibaldo Barros - ex-reitor da UFRN, ex-membro do Tribunal de Contas do RN, Ex- Vice governador do RN e ex-secretário de Saúde do RN. Eulália também é mão de três filhos: Tristão Barros Neto, Tarcísio Barros e Thaisa Barros.  Graduada em Letras, curso de Bacharelado pela UFRN, tem pós-graduação, Mestrado em Educação pela própria UFRN. Trabalhou como professora adjunta IV, foi fundadora do Núcleo Educacional Infantil, diretora do NEI por oito anos, assessora para assuntos da educação na  Biblioteca Central Zila Mamede.  É membro da União Brasileira de Escritores-UBE/RN e tem as seguintes obras publicadas:

Uma Escola Suíça nos Trópicos, 2000

Verdes Campos, Verdes Vales, 2004

Alguns Aspectos da Literatura Infantil

Escola Doméstica de Natal - 100 anos em retratos, 2014

Escreveu para diversas revistas ( Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, Todas as Cores, Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte, Revista Monsenhor).


POSSE DE EULÁLIA DUARTE BARROS

 


A escritora Eulália Duarte Barros, Lalinha, tomou posse às 19h30 do dia 13 de julho de 2016, na Academia Norte-Riograndense de Letras. Sucede à acadêmica Anna Maria Cascudo Barreto, na cadeira n. 13, cujo fundador foi Luís da Câmara Cascudo, sucedido pelo pianista e também escritor Oriano de Almeida. O patrono da cadeira é o historiador Luís Fernandes. A nova imortal será saudada pelo acadêmico Paulo Balá Bezerra. Ouviremos, certamente que sim, dois belos discursos. Lalinha completa o quarteto feminino da Academia: ela, Sônia Maria Fernandes Faustino, Diva Cunha e Leide Câmara.

 

Foi eleita em 15 de setembro de 2015

Eulália Duarte Barros, além de escritora é professora. Formada em Letras pela UFRN, onde fez mestrado em Educação e ensinou Psicologia da Educação no Curso de Licenciatura. Foi fundadora do Núcleo Educacional Infantil (NEI) da UFRN e sua diretora por 8 anos. Publicou três livros: “Uma Escola Suíça nos Trópicos”, que é a história da Escola Doméstica de Natal, onde foi aluna. “Verdes Campos, Verdes Vales”, a história dos engenhos de Goianinha, onde nasceu, e “Escola Doméstica de Natal”, este em parceria com Nídia Mesquita.  Lalinha é casada com o médico Genibaldo Barros, ex-reitor da UFRN e ex-vice-governador do Rio Grande do Norte.



Nestes três livros Lalinha junta um riquíssimo acervo fotográfico onde estão registrados grandes instantes da história da sociedade norte-riograndense. Derna dos engenhos dos verdes vales de Goianinha – entre eles o Bom Jardim que hospedou o escritor Mário de Andrade - aos acontecimentos políticos, culturais e sociais de Natal. Por exemplo: o encontro da escritora Rachel de Queiroz com a professora Noilde Ramalho. Ou a inauguração da Escola Domestica de Natal, em 1914, aparecendo o governador Ferreira Chaves. (Foto do arquivo de Manoel Dantas).



O livro “Verdes Campos, Verdes Vales, publicado em 2004 tem orelhas assinadas por Tarcísio Gurgel e prefácio de Sanderson Negreiros, dois nomes maiores de nossa literatura. Às folhas tantas, Tarcísio diz:



“Lanço mão do lugar comum e assumo o risco: este é um livro escrito com as tintas da emoção. Sua autora, menina de engenho como outra colega famosa, Madalena Antunes Pereira, de Oiteiro, provou e jamais esqueceu dos sabores, odores, sons, cenários dos Verdes Campos, Verdes Vales. Do Ceará Mirim, dona Madalena; de Goianinha, dona Eulália, Lalinha, que em boa hora resolveu trazer de volta, personagens e ambientes de um passado redivivo pela magia da memória. ”

Do prefácio de Sanderson, ele fala assim sobre a escritora Eulália Duarte Barros:



“De repente, surge a memorialista que percebe ainda a existência de pessoas, suas vozes, suas personalidades, seus jeitos, suas estampas, suas marcas como importantes pilares na construção desse feudo, berço, chão – como ela mesmo escreve. São retratos, fulgurações, invocações, recontagem do tempo: tudo isso se vai ou já se foi, para quem não atentou na sua certeza. Nisso tudo, Eulália jogou todo o seu destino, e sua solidão de ser, para ganhar esse troféu. O da infância reconquistada. Era a vitória, a de agora, que nunca iria lhe negacear o prêmio de escrever com poesia e veracidade”.

POLÍTICA
Nem tudo é poesia. Muito além desse canavial soprado pelos ventos do litoral sul do Rio Grande do Norte, vê-se a poeira braba da política que se pratica no Planalto Central. Hoje, por exemplo, tem eleição para presidente da Câmara dos Deputados. Em sua coluna de ontem, de O Globo, Merval Pereira escreveu assim:



- Não é uma questão ideológica que está em jogo na eleição do novo presidente da Câmara, mas a resistência de um espírito minimamente civilizado de fazer política. Eleger um candidato ligado politicamente a Eduardo Cunha é reafirmar diante da opinião pública um método que está condenado pela História e que, se prevalecer, apenas prorrogará a agonia da Câmara como instituição, e dos deputados como instrumentos de uma velha política que precisa ser superada por fatos concretos, e não por palavras.



NA CARNAÚBA


Criadores de todas as partes do Nordeste e de outras bandas do país pegam, esta semana, os caminhos que vão dar em Taperoá, Paraíba, onde acontece, de sexta (15) a domingo (17), o Dia D da Fazenda Carnaúba, a “pátria sentimental” de Manoel Dantas Vilar Filho, o grande Manelito. É a maior mostra de caprinos e ovinos de raças nativas do Brasil.

Tem bode, tem ovelha, tem boi, tem amostra dos famosos queijos da Carnaúba (este ano lançando duas novas marcas: o Dom Manelito e o Dom Ariano), queijo de leite de cabra. Junte a estes paladares, a programação de arte: a exposição de Zélia e Denise Suassuna (“A porcelana Armorial” e “A nova tapeçaria Armorial”) e mais a exposição do pintor Manoel Dantas Suassuna em homenagem a Paul Gauguin (“De onde viemos? O que somos? Para onde vamos? ”). Sem esquecer da exposição de artesanato daqueles cariris velhos.

LIVRO

O advogado José Daniel Diniz está pondo o ponto final no livro que conta os tempos do governo do Monsenhor Walfredo Gurgel, seu tio e de quem foi auxiliar.  Lançamento para este semestre.

DE CULTURA 

A coluna Painel, da Folha de S. Paulo, registra que o atual ministro da Cultura, Marcelo Calero, entregou ao seu colega do Planejamento uma proposta de restruturação do seu ministério. Por exemplo: “A Secretaria de Economia Criativa será substituída por uma de Economia da Cultura”. Mais: haverá um departamento para tocar exclusivamente projetos de acessibilidade.

ELEIÇÃO 

O Tribunal Regional Eleitoral marcou um “café com jornalistas”, para a manhã do dia 28, quando fará   a apresentação da “Logística das Eleições”, de olho, claro, nas eleições municipais de outubro. Tem resposta para todas as perguntas. Ou dúvida?



FUTEBOL 

Tem essa sobre Portugal publicada na coluna de Ancelmo Gois, de O Globo de ontem:
- Agora que Portugal virou o país do futebol, é bom entender o que dizem os patrícios sobre o tema, gol, por exemplo, é “golo”; gramado é “relvado”; vestiário é “balneário” e a popular caneta, quando a bola passa entre as pernas, é “cueca”.

FONTE – TRIBUNA DO NORTE

  ENSAÍSTA, AUTORA DE “UMA ESCOLA SUIÇA NOS TRÓPICOS” E OUTROS LIVROS. PROFESSORA UNIVERSITÁRIA.   Eulália Duarte Barros, conhecida p...